quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

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Vaticano converteu-se à energia solar

O Estado do Vaticano converteu-se hoje à energia solar com a inauguração da sua primeira instalação de energias “limpas” no telhado da moderna sala Paulo VI, a dois passos da basílica de São Pedro.

Os 2400 painéis solares instalados no telhado da sala de cinco mil metros quadrados permitirão fornecer 300 megawatts (MW) por ano, com picos de 221 KW/hora, segundo o Vaticano.

A energia produzida servirá para as necessidades daquela sala - que acolhe regularmente audiências gerais do Papa, congressos e concertos – e a dois edifícios vizinhos. Permitirá economizar o equivalente a 80 toneladas de petróleo por ano.

A cidade do Vaticano desenvolve ainda outros projectos de energia renovável nos seus 44 hectares, entre eles uma instalação de aquecimento solar na sua “zona industrial”, que reúne os serviços técnicos do pequeno Estado.

O objectivo é produzir energia renovável suficiente para satisfazer 20 por cento das necessidades até 2020. Esta meta corresponde aos objectivos fixados pela União Europeia.

Desde o Verão de 2007, o Vaticano está envolvido na plantação de uma floresta na Hungria, gerida em seu nome por uma empresa americana-húngara mecenas, a Planktos-Klimafa. Esta reflorestação pretende colocar o Vaticano entre os primeiros Estados neutros a nível de emissões de gás carbónico. No âmbito do Protocolo de Quioto, um Estado pode obter créditos de emissão de gases com efeito de estufa ao investir em projectos sustentáveis em outros países.

O tema da ecologia surge frequentemente nas intervenções do Papa Bento XVI. Durante a sua viagem à Austrália, o Sumo Pontífice apelou a uma sensibilização para responder ao “grande desafio” que representa a protecção do ambiente.

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O autarca do futuro está em Moura

Distinção. Projecto de energia solar considerado como o mais inovador

José Pós-de-Mina eleito como uma das figuras do ano pela One World.


No dia de Natal, a Central Fotovoltaica de Amareleja começou a funcionar em pleno, produzindo energia solar suficiente para abastecer 30 mil habitações do Alentejo. José Maria Pós-de-Mina, presidente da Câmara de Moura, é um dos principais responsáveis pelo maior plano de energias renováveis do mundo e a sua fama já atravessou fronteiras. "Sem saber como é que isso aconteceu", conta o autarca, passou a figurar na lista das 10 personalidades de 2008 eleita pela organização internacional One World, que o classificou como o "autarca do futuro" da Europa.
A distinção foi anunciada em finais de Novembro e ainda há quem aborde o presidente da câmara nas ruas do concelho só para o felicitar: "A população de Moura sente-se orgulhosa com esta nomeação que acabou por ser uma honra para todos nós", diz José Maria Pós-de-Mina. O que começou por ser uma iniciativa para minimizar as dificuldades económicas e sociais do município acabou por transformar-se num projecto que fez do autarca um pioneiro no capítulo das energias alternativas: "O nosso objectivo passou sobretudo por reduzir uma das maiores taxas de desemprego do País e que se situa nos 15%.

"Aproveitar um recurso que existe em abundância no concelho pareceu-lhe, portanto, "o caminho mais óbvio". E por isso não hesitou quando há oito anos uma empresa propôs a instalação de uma central solar na freguesia mais quente da Europa - a Amareleja. O projecto permitiu a criação de 120 postos de trabalho em Moura e foi apenas o princípio para pôr em prática outras ambições do autarca.

Em projecto estão também iniciativas como a rede Sunflower - que envolve autarquias de oito países europeus para criar comunidades livres de carbono - e a Rede Ecos, que aguarda financiamento da União Europeia para usar energias alternativas na construção civil: "Esperemos que esta distinção contribua para acelerar a realização destes sonhos", remata o autarca.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

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EDP cria marca para promover energia solar e microgeração


A EDP criou a MyEnergy, uma marca vocacionada para as energias renováveis e produtos de microgeração. A promoção do produto será direccionada para clientes que habitem vivendas unifamiliares, todo o ano. Numa primeira fase será abrangida a região do Algarve (cerca de 22 mil clientes), estendendo-se depois a todas as restantes regiões do continente, num universo total de 300 mil clientes.


A Solução Solar Térmica é a primeira linha da nova gama de produtos da recém-criada marca. Segundo a empresa, os sistemas solares térmicos permitem aos clientes poupar na factura de energia, uma vez que deixam de pagar pelo aquecimento da água (a solução fornece cerca de 60 a 80 por cento das necessidades dos consumidores), asseguram autonomia no abastecimento, podendo ainda deduzir 30 por cento do valor investido no IRS, até 761 euros.

A EDP seleccionou a Ao Sol, a SunTechnics e a Vulcano como parceiros para a instalação dos painéis solares térmicos. Após análise individual das necessidades e condições da casa do consumidor, é proposta uma solução, garantindo a empresa a instalação, a assistência pós-venda e manutenção necessárias à máxima rentabilização do sistema.

Os consumidores podem recorrer a um financiamento até 10 anos e definir uma prestação igual ao valor que deixam de pagar pela energia consumida actualmente para o aquecimento de água. Esta opção é disponibilizada pela Caixa Geral de Depósitos. Durante a campanha de lançamento, até 31 de Outubro deste ano, todos os equipamentos têm um desconto de 10 por cento.


In Ambiente Online, 20-08-2007

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Energia: EDP Renováveis analisa potencialidades de crescimento na energia solar

A EDP Renováveis está a analisar outras fontes de energia renovável depois da eólica, nomeadamente a solar, onde tem já um projecto em estudo de cerca de 200 megawatts, revelou hoje a empresa.

"Estamos a monitorizar as novas tecnologias e a mais adiantada é a energia solar que pode vir a ser objecto de uma segunda vaga nas energias renováveis, por isso estamos atentos", afirmou hoje a presidente-executivo da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, durante a apresentação oficial da empresa.

A EDP Renováveis refere que existe um potencial de crescimento atractivo na energia térmica solar centralizada, estimando-se que a capacidade instalada possa crescer 30 por cento em Espanha e 21 por cento nos Estados Unidos até 2020.

A EDP Renováveis refere que tem um "pipeline" em estudo de cerca de 200 megawatts (MW), não revelando onde, e que está a analisar o desenvolvimento da regulação para concluir a sua viabilidade comercial.
O presidente-executivo da EDP, António Mexia, questionado sobre onde poderá investir em termos de energia solar afirmou que "os Estados Unidos são um bom país".

Relativamente a outras energias, a EDP Renováveis afirma estar a analisar um projecto-piloto de 2,25 MW em Portugal na energia das ondas e ter participado em estudos preliminares em França e em Portugal relativamente ao eólico off-shore (no mar).

A EDP Renováveis vai manter a estratégia de crescer para os países vizinhos partir dos três pólos já estabelecidos: Brasil, Estados Unidos e Península Ibérica.

"Gostamos de mercados com características de vento e regulatórias que tragam rentabilidade", afirmou António Mexia.

"Agrada-nos o Brasil para olhar para o resto da América Latina, vamos usar os EUA para olhar para o Canadá e a Polónia para olhar para os países à sua volta", acrescentou.

Referiu ainda o Reino Unido como um mercado óbvio mas já maduro e também a Grécia como países onde a EDP poderá investir.

A empresa tem actualmente uma capacidade instalada de 3.706 MW, pretendendo instalar em média 1,4 gigawatts (GW) por ano até 2012.

O objectivo é atingir os 10.500 MW de capacidade instalada em 2012.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa instalou mais 2.090 MW, tendo aumentado a capacidade instalada em 129 por cento face a igual período do ano passado.

A EDP Renováveis é actualmente o quarto operador mundial e o líder em termos de crescimento da capacidade instalada.

É ainda o terceiro operador a nível europeu e o terceiro na Europa.

In, RTP, 06-05-2008

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Investimento espanhol de 261 milhões de euros em Moura

Maior central fotovoltaica começou hoje a funcionar

A maior central fotovoltaica do mundo, situada na Amareleja, entrou hoje em funcionamento após um investimento total de 261 milhões de euros, anunciou a Acciona Energia em comunicado.

A central fotovoltaica, com uma capacidade instalada de 46 megawatts (MW), vai produzir 93 milhões de kilowatts/hora (kWh) por ano, valor que equivale ao consumo de mais de 30 mil famílias, evitando a emissão de 89.383 toneladas anuais de dióxido de carbono (CO2).

A central, que levou 13 meses a construir, ocupa uma área de 250 hectares e é composta por 2.520 seguidores solares, com 262.080 módulos fotovoltaicos.

Os primeiros três MW foram instalados em finais de 2007, com ligação provisória em Março de 2008. Durante o ano de 2008 foi feita a instalação do restante campo solar e, paralelamente, a construção da linha de evacuação de electricidade, concluída a semana passada com a ligação da central à rede.

Com este projecto, a Acciona, que detém a central a 100 por cento, reforça a sua liderança internacional em energia solar, refere o comunicado da empresa.

A empresa espanhola comprou a central solar da Amareleja, em Janeiro de 2007, à Câmara Municipal de Moura (88 por cento), à Comoiprel (dois por cento) e à consultora Renatura Networks (10 por cento).

In, Público, 29-12-2008

Energia Solar

Recentemente descobrimos um site que aborda assuntos como energias renováveis, paineis solares, etc.


http://www.abcdaenergia.com/enervivas/cap09.htm